vamos ler ............


Eu vi mamãe nascer
O livro "Eu vi mamãe nascer" é muito interessante, porque fala de um menino que perdeu a mãe, é muito difícil falar de morte para criança,então o pai dele fala que as pessoas sempre tem seu dia de morrer,e falou que é como uma flor,ela nasce,cresce e morre,mas quando morre ela não desaparece do mundo,ela vira adubo,e isso ajuda a nascer outras plantas.
Então ela ainda está ali ajudando à outras plantas.
A mãe dele,antes que ia dormir sempre sentava na beira da cama para contar histórias.
Ela só contava histórias que não existia, ele fingia que acreditava só pra agradar a mãe dele.
A mãe dele não tinha uma saúde muito boa: falou a avó dele que faleceu quando ele tinha cinco anos,hoje ele já tem dez.
O livro é do autor Luiz Fernando Imediato.
Eu gostei muito desse livro,O livro não é só bonito, como apropriado e compreensível mesmo para crianças pequenas.




Era uma vez uma Margarida num jardim.
Quando ficou de noite, a Margarida começou a tremer.
Aí, passou a Borboleta Azul.
A Borboleta parou de voar.
- Por que você está tremendo?
- Frio!
- Oh! É horrível ficar com frio! E logo numa noite tão escura!
A Margarida deu uma espiada na noite.
E se encolheu nas suas folhas.
A Borboleta teve uma idéia:
- Espere um pouco!
E voou para o quarto da Ana Maria.
_ Psiu! Acorde!
- An! É você, Borboleta? Como vai?
- Eu vou bem. Mas a Margarida vai mal.
- O que é que ela tem?
- Frio, coitada!
- Então já sei o remédio. É trazer a Margarida pro meu quarto!
- Vou trazer já!
A Borboleta pediu ao cachorro Moleque:
- Você leva esse vaso pro quarto da Ana Maria?
Moleque era muito inteligente.
E levou o vaso muito bem.
Ana Maria abriu a porta para eles.
E deu um biscoito ao moleque.
A Margarida ficou na mesa de cabeceira.
Ana Maria se deitou.
Mas ouviu um barulhinho.
Era o vaso balançando.
A Margarida estava tremendo.
- Que é isso?
- Frio!
-Ainda? Então já sei! Vou arranjar um casaquinho pra você.
Ana Maria tirou o casaquinho da boneca.
Porque a boneca não estava com frio nenhum.
E vestou o casaquinho na Margarida.
- Agora você está bem. Durma e sonhe com os anjos.
Mas quem sonhou com os anjos foi Ana Maria.
A Margarida continuou a tremer.
Ana Maria acordou com o barulhinho.
- Outra vez? Então já sei. Vou arranjar uma casa pra você!
E Ana Maria arranjou uma casa para a Margarida.
Mas quando ia adormecendo ouviu outro barulhinho.
Era a Margarida tremendo.
Então Ana Maria descobriu tudo.
Foi lá e deu um beijo na Margarida.
A Margarida parou de tremer.
E dormiram muito bem a noite toda.
No dia seguinte Ana Maria disse para a Borboleta Azul:
_ Sabe, Borboleta? O frio da Margarida não era frio de casaco não!
E a Borboleta respondeu:
_ Ah! Entendi!




Bruno, de oito anos de idade, é o filho protegido de um oficial nazista cuja promoção leva toda família a deixar sua confortável casa em Berlim para seguir para uma área desolada onde o menino solitário não tem o que fazer e nem com quem brincar. Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca de arame farpado. O encontro de Bruno com o menino do pijama listrado o leva da inocência a uma profunda reflexão sobre o mundo adulto ao seu redor conforme seus encontros com Shmuel se transformam em uma amizade com conseqüências devastadoras.





O formato de envelope convida a abrir o livro como se fosse uma carta. Apoiado em uma janela, um menino divaga, curioso pelo que a vida lhe trará. Fico à espera... narra a trajetória de um homem, da infância à velhice, conduzindo o leitor de forma comovente pelo tempo que passa sem pedir licença, pelas coisas que esperamos, não importa a idade. Poderia ser a história de qualquer um. O livro traz momentos como a guerra, o casamento, a perda de um parente querido, o afastamento dos filhos, o nascimento de um neto. Um pequeno fio de lã vermelho percorre página a página todas as emoções: emaranha-se quando está bravo, esconde-se quando está com vergonha, estica quando quer crescer, e se quebra na separação. A narrativa provoca uma reflexão sobre a continuidade da vida. Ao ler essa espécie de álbum de memórias, a sensação é de gostosa nostalgia. Um livro para ler sem esperas.

Prêmio:
Baobab - Livro do Ano (Salão de Montreuil, França, 2005)










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